Nesta obra, o Artista homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos em um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570.
Na Cidade do Rio de Janeiro, o morro como Torre de Babel e o muro que divide realidades, do esplendor da Natureza aos perigos da força guerreira terra-cota, passando por Roger Waters e Salvador Dali, sob as bênçãos de esperança da Sadako e seus Tsurus.
A Cidade de São Paulo, com versões surreais do Masp, mesclado com o Monumento Às Bandeiras, tendo o Museu do Ipiranga ao fundo, em homenagem aos habitantes desta megalópolis.
Arquiteturas icônicas da Cidade de São Paulo, mescladas em cores, luzes e texturas, com o Teatro Municipal, os prédios da região do Viaduto Santa Efigênia, em contraste com a contemporaneidade da Ponte Estaiada.
Icônico, histórico, o Muro de Berlim, com as cotidianas crianças de Henri Cartier-Bresson e ele próprio na tela, juntamente com versões jovens do artista e de Pedro Bial, que aparece já adulto, como parte dos grafites que profetizam a queda, sob as bênçãos de paz dos Tsurus.
O Universo pede mil tsurus origamis em troca de cada desejo, que nesta obra, voa pelos céus da Cidade Fujiyoshida, no Japão, transbordando paz e esperança.
Muito simpática e talentosa, a a Jornalista Keila Lima conduziu com carinho a entrevista com o Artista Plástico Henrique Vieira Filho.
A apresentadora foi homenageada ao vivo com seu retrato, uma das especialidades do Artista, que demonstrou sua versatilidade apresentando outras duas telas de temáticas distintas:.
“Portrait Of Keila Lima” – Artist: Henrique Vieira Filho
Programa De Bem Com A Vida – Apresentadora Keila Lima – Entrevistado: Henrique Vieira Filho
Tela Polimetrópolis – Artista Henrique Vieira Filho
A tela “1000 Tsurus”, do Artista Henrique Vieira Filho apresenta, literalmente, 1000 pássaros colorindo a tela, em uma revoada pela paz.
A pose da figura feminina homenageia a estátua na Praça da Paz, em Nagasaki, Japão
Henrique Vieira Filho – Artista Plástico e Psicanalista abre seu ateliê para expor suas telas recém-chegadas de New York, Roma e Vienna que retratam grandes metrópoles mundiaise psicanalisa a influência do meio sobre seus habitantes.
O pioneiro analista a demonstrar a importância das relações sociais na formação de nosso senso identitário foi Alfred Adler, cujas teorias influenciaram fortemente os principais ícones da escola norte-americana de psicanálise culturalista., incluindo o meio, a sociedade, a cultura em que o indivíduo se insere como fatores igualmente significativos.
As próximas páginas deste Artigo, de forma lúdica, transformam uma grande metrópole em “Cliente”, emprestando-lhe sentimentos e traumas, em duas sessões de Terapia, com técnicas de Aconselhamento e Arteterapia, por meio de uma divertida e surrealista situação imaginária.
Neste 26/06, Dia Internacional de Combate às Drogas, o Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho apresenta sua mais recente pintura, inspirada nas “mirações” místicas da Ayahuasca e relata como a Terapia Holística atua nestas pautas.
Até mesmo nas Artes Plásticas escreveu-se um capítulo relacionado, como obras pintadas sobre a influência do alucinógeno cipó Ayahuasca, que teve seu expoente na figura do curandeiro peruano Pablo Amaringo, autor de milhares de telas, de uma das quais fiz a releitura que ilustra este artigo (Title: Mistic Vision – Artist: Henrique Vieira Filho – 120 cm x 80 cm – Mixed media on canvas – Visions of La Purga by Pablo Amaringo – Revisited)
Antes de aprofundar a questão, apresento meu posicionamento neste tema tão polêmico: creio que tudo o que se busca por meio das drogas, pode ser obtido por alternativas menos drásticas, tais como técnicas especiais de respiração, posturais, corporais e de induções vivenciais, que igualmente produzem estados alterados de consciência, sem os riscos inerentes de exposição a produtos cujos efeitos a curto e longo prazo ainda não são bem conhecidos.
Milenarmente, todas as culturas praticaram rituais religiosos que se propunham a alterar as percepções da realidade, comumente associando ritmos musicais repetitivos, em alto som, regado a bebidas de teor alcoólico (vinhos, aguardentes, fermentados…) e danças, com a variante de ingestão de vegetais com poderes alucinógenos, muitas vezes restritas aos sacerdotes, em outras, compartilhado com toda a tribo.
Tal somatória resulta na dissolução dos padrões rígidos da personalidade, permitindo contato direto ao conteúdo inconsciente. Os objetivos eram transcendentes, uma jornada “espiritual”, “sagrada”.
Modernamente, a tradição ressurgiu nos festivais “hippies”, inclusive, mantendo-se a busca pela transcendência.
Nos dias de hoje, temos as festas denominadas “raves”, outrossim, sem um objetivo “espiritual” no contexto. Seja como for, o que se constata é um “padrão” que faz parte da história da humanidade e, certamente, merece ser analisado mais profundamente.
Em nossos consultórios, ainda que parte integrante do contexto coletivo/social, o mais comum é que a questão das drogas chegue até nós, de forma individualizada, ou seja trazida pelo Cliente.
A ausência de julgamento, seja positivo, ou negativo, é exigência fundamental em nosso trabalho e o foco é a PESSOA, em seu TODO. Ou seja, o uso das drogas seria mais um dos tópicos a serem trabalhados, visto que é inseparável dos demais.
Devemos, em conjunto com o Cliente, descobrir as motivações, conscientes e inconscientes, que levaram a este padrão de comportamento. Seria uma busca religiosa ? Estaria abafando pensamentos, sentimentos, desejos, lembranças ? Auto-estima em baixa sendo compensada via comportamentos tidos como moda ? Enfim, infindáveis hipóteses e cada caso é um caso, cada momento é único.
Só o transcorrer da terapia pode trazer mais clareza sobre o que ocorre. E, paralelamente à análise, a inclusão de técnicas vivenciais, alternando relaxamento, hipnose, técnicas corporais de toque, respiratórias, renascimento, em suma, uma vasta gama de opções terapêuticas capazes de produzir estados alterados de consciência, sem uso de “aditivos”.
Os produtos consumidos nos dias de hoje, “refinados” quimicamente em laboratórios, certamente são muito mais danosos do que as poções milenares, que eram praticamente em estado natural.
Daí que na sociedade moderna surge a alcunha de “dependente químico”, aquele indivíduo perde o controle sobre o uso da substância, associado com sintomas de abstinência e tolerância, evitadas com o uso constante e cada vez maior, privilegiando o consumo a outras coisas que antes valorizava.
Dentre os colegas de profissão, existe um grupo crescente que foca seu atendimento a este tipo de situação, quase como uma “especialidade”, correndo o risco de perder o enfoque holístico e, o que é ainda mais grave, inadvertidamente ferindo a legislação, correndo o risco de prisão, sendo irrelevante à justiça humana se suas intenções eram nobres ou não.
O CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística vem detectando um aumento de cursos para “terapeutas em dependência química” realizados em entidades religiosas e que ensinam de forma totalmente inadequada às leis brasileiras.
Quando se trata de Terapia Holística, o trabalho deve focar no atendimento ao CLIENTE e não à “dependência química” em si, pois ao definir tal estado como sendo “doença” e vincular seu trabalho a esta questão, equivale a confessar crime de exercício ilegal de medicina, já que tanto o diagnóstico, quanto o tratamento de doenças são monopólios da classe médica, segundo as leis em vigor e jurisprudência (casos julgados)…
Ou seja, ainda que não trabalhe com internações, quem definir seu trabalho desta forma, corre o sério risco de enquadrar-se em exercício ilegal de medicina…
Extremamente preocupante é o fator “internação”, muitas vezes propagandeada com mais um serviço prestado por estes colegas…
Isto se deve porque, em várias escolas, fazem interpretações distorcidas, tentando justificar este procedimento, citando legislação que nem sequer mais existe (como é o caso da Lei nº 6.368, que foi REVOGADA pela Lei nº 11.343, de 23/09/2006) ou da Lei nº 10.216, cujo objetivo (dentro outros…) é justamente PROTEGER o cidadão para IMPEDIR que ele seja internado involuntariamente !!!
Ou seja, é exatamente o OPOSTO da interpretação que muitos cursos divulgam !!!
Nós sabemos que erram na boa fé, porém, nenhuma autoridade policial e/ou judicial aceitaria tal alegação…
Conforme claramente expressa a lei, toda internação, até mesmo as voluntárias, dependem de um laudo MÉDICO PSIQUIÁTRICO; sem isso, estarão ferindo os direitos da pessoa em questão, além de cometer crimes de sequestro e cárcere privado, dentre outros possíveis enquadramentos…
Mesmo de posse do laudo médico, ainda assim, o estabelecimento precisará prestar “serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros”; sem tais requisitos, jamais a instituição poderá sequer candidatar-se a esse papel.
Sabemos que muitos colegas trabalham como aprenderam nestas escolas, contudo, verdade seja dita, infelizmente tais cursos, ainda que talvez bem intencionados, ensinam de forma totalmente equivocada no que diz respeito a adequar-se às leis em vigor….
Urge uma adequação radical na forma de se expressar e modo de trabalhar, pois, a continuar no formato atual, é questão de tempo para muitos colegas serem presos e processados.
Tudo isso pode ser evitado, simplesmente mantendo o foco naquilo que somos: TERAPEUTAS HOLÍSTICOS, os quais, por definição, jamais tratamos “doenças” (no caso, a dependência química…) e sim, cuidamos do indivíduo, em seu TODO, e, como tal, a questão das drogas, se trazida pelo Cliente, será mais um dos múltiplos aspectos a serem considerados e trabalhados, no transcorrer da Terapia.
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.
Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
Processo criativo do Artista Henrique Vieira Filho
Com entrada franca, neste dia 18/06 (data comemorativa da imigração), o Artista Henrique Vieira Filho expõe suas telas com temática japonesa e suas esculturas origamis: Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus – Alameda Santos, 211– São Paulo – SP). Release completo: Clique Aqui Para Baixar o arquivo em formato DOC ou Clique Aqui Para Visualizar Online
No formato Slow Art, Henrique Vieira Filhorecepciona grupos de até 06 participantes (por vez…), com os quais interage e convida à pintura coletiva da escultura origami gigante.
A Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus transcorre somente nesta 2a feira, abrindo uma sequência de Exposições a serem realizadas em agosto, em atenção ao Dia da Paz (data da explosão atômica em Hiroshima). Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus, com o Artista Henrique Vieira Filho, em homenagem aos 110 Anos da Imigração Japonesa
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Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus, com o Artista Henrique Vieira Filho, em homenagem aos 110 Anos da Imigração Japonesa Release completo: Clique Aqui Para Baixar o arquivo em formato DOC ou Clique Aqui Para Visualizar Online Faz um ano,retornando de suas exposições em Miami, Barcelona, Porto, Cascais e Liechtenstein e Viena, o Artista Henrique Vieira Filho apresentou novas telas, tendo como elo, a tradição japonesa de dobraduras de papel (origami) em forma de tsurus (aves grous, assemelhadas às garças).
Pela primeira vez, o Artista apresentara ao público suas esculturas, cuja técnica mista inusitada, une a beleza e textura de suas telas ao formato tridimensional, no que denomina Esculturas Origamis, obras apresentadas em tamanhos diversos, confeccionadas em tecido de algodão parcialmente enrijecido. Sua calculada elasticidade possibilita a quem adquirir as peças aplicar leves modelagens na escultura, tornando-se co-criador da Arte.
Para 2018, a Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus homenageia os 110 anos da Imigração Japonesa, que será comemorada neste dia 18 de junho de 2018.
Além das telas e esculturas do Artista Henrique Vieira Filho, o público participará ativamente da instalação, pintando coletivamente a escultura de mais de dois metros de um enorme Tsuru.
Uma oficina de ensino de origamis orientará a quem desejar fazer suas dobraduras, podendo levar uma de lembrança e somar as demais que dobraram, aos lotes de mil que serão encaminhados ao projeto Mil Tsurus Por Um Desejo, que está prestes a completar mais de 110 mil origamis!
Convidamos a todos para conhecer as bela telas de Henrique Vieira Filho, que colorem tsurus, a paz e empoderam o feminino nipo-brasileiro. 110 MIL TSURUS 18 de Junho – 17 às 20hs Na HVFArtes – Alameda Santos, 211 São Paulo – SP Maiores informações: [add_single_eventon id=”971″ ]
Alguma Obras De Henrique Vieira Filho Presentes À Pocket Exhibition 110 Mil Tsurus
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A História Que Inspirou O Artista Henrique Vieira Filho
Aquele que dobrar mil tsurus terá seu desejo atendido
Esta lenda deu esperanças à pequena Sadako Sasaki, vítima tardia dos efeitos das bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki.
Hospitalizada, a menina dedicou-se aos origamis, desejando a paz e o restabelecimento de todas as vítimas. Ainda que tenha falecido antes de completar a empreitada, sua história inspirou o país e o mundo, revitalizando a tradição dos Mil Tsurus.
Todos os anos, milhares e milhares de tsurus de papel colorido são enviados de toda parte do Japão e do mundo, sendo depositados junto ao “Monumento das Crianças à Paz” (Torre dos Tsurus), de 1958, instalada no Parque da Paz, em Hiroshima, que eterniza a pequena Sadako Sasaki tendo um grande tsuru dourado em suas mãos.
Esta bela obra se soma a “Estátua Da Paz”, no Parque da Paz, de Nagasaki, onde os tsurus se unem ao colosso do escultor Seibou Kitamura, que medita e vigia quanto à ameaça nuclear, ao mesmo tempo em que acena com a esperança e se prontifica a socorrer as vítimas.
Todo dia 06 de agosto (data da primeira explosão), o Japão dedica à PAZ, onde podemos honrar os desejos da pequena Sadako: _ “Eu escreverei paz em suas asas e você voará o mundo inteiro”. _ “Este é o nosso Grito. Esta é a nossa oração: Paz no Mundo”.
A Idealização Da Homenagem Aos 110 Anos da Imigração Japonesa
De longa data, o Artista Henrique Vieira Filho, admira a determinação do povo japonês, seu respeito às tradições milenares e às belas histórias de sua mitologia.
Incentivado por sua filha de dez anos, Luiza (que estudou na Escola Roberto Norio, de tradição japonesa), que tanto adora origamis e, considerando a proximidade do Dia Da Paz, em agosto, o Artista desenvolveu uma série de telas e esculturas, que tem como ponto em comum, os Tsurus e pretende que os mesmos sejam revertidos em prol de entidades beneficentes.
Cada obra é realizada em forma de gravuras, em séries de oito originais de cada, devidamente, registrados, certificados e assinados pelo Artista, no tamanho de 80 x 120 cm.
O processo criativo envolve sessões de fotos com modelos reais, trabalhados com pintura corporal e arte digital, em poses homenageando as icônicas estátuas de Hiroshima e Nagasaki, sendo que algumas apresentarão, literalmente, mil tsurus, individualizados, ora em pose, ora tamanho, ora cores.
As esculturas, serão em tamanhos variando de 20 cm a 240 cm, em tecidos enrijecidos ou fibergrass, apresentando Tsurus estilizados como origamis.
Todas as obras são ricas em cores, como já é tradição nas Artes deHenrique Vieira Filho e estão, no momento, em pleno processo criativo, podendo novas instituições participantes sugerir paletas, logotipos e até mesmo, pessoas a serem retratadas nesta temática.
Paralelamente, instalações com oficinas de origami se encarregarão de lotes de mil tsurus, que serão presenteados a crianças que estejam hospitalizadas, em homenagem a esta bela tradição.
Certos de sua atenção, estamos à disposição para esclarecer o que desejarem e convidamos a agendam uma visita à HVF Artes, onde conhecerão pessoalmente parte do acervo do Artista.
Boa Exposição para todos!
Processos Criativos E Making Of
Title: Hope
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm (31,5 x 47,25 inches) Year: 2017 Artista:Henrique Vieira Filho Obra “Hope”
Esta tela homenageia as icônicas estátuas de Nagasaki e Hiroshima, unindo a pose de uma ao tsuru aramado da outra. Esculturas Tsurus, em tamanhos e cores variadas, todas com as texturas e cores dos já consagradas telas de Henrique Vieira Filho, confeccionados em tela, moldados à mão e enrijecidos com resina.
O Artista Henrique Vieira Filho, junto à tela “Hope”, tendo à mão, Esculturas Tsurus.
A escultura da imagem a seguir mede cerca de 2,40 m (da ponta de uma asa, à outra) e foi objeto de pintura coletiva, durante a instalação da exposição do dia 06 de agosto de 2017.
Instalações, que podem ser públicas ou privadas, com performance de modelos e sessões fotográficas, que servem de inspiração para as próximas telas, sendo parte do processo criativo do Artista Henrique Vieira Filho.
A pintura corporal é uma das marcas registradas do Artista Henrique Vieira Filho e constituem uma das etapas acessórias a inspirar as obras.
Instalações, que podem ser públicas ou privadas, com performance de modelos e sessões fotográficas, que servem de inspiração para as próximas obras, sendo parte do processo criativo do Artista Henrique Vieira Filho.
Instalações, que podem ser públicas ou privadas, com performance de modelos e sessões fotográficas, que servem de inspiração para as próximas telas, sendo parte do processo criativo do Artista Henrique Vieira Filho.
Na imagem a seguir, o Artista já iniciou seu processo de pintura, testando as primeiras intervenções para a criação de uma próxima tela.
Aqui, o Artista Henrique Vieira Filho, aplica cores, texturas e desenhos, inserindo Mil (literalmente…) Tsurus nesta tela. Title: Mermaid Ningyo Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm (31,5 x 47,25 inches)
Year: 2017
Nesta obra, o Artista Henrique Vieira Filho homenageia ao Japão, retratando esta personagem mitológica das lendas nipônicas.
Equipamento: Canon 70 D, foco manual e Lente 650-1300mm – Telefoto Zoom T-Mount – Tripé Davis & Sanford FM18 Fluid Head
Foi na véspera do meu aniversário, em 2014, que fotografei pela primeira vez a chamada “Super Lua”, da janela de meu home office.
Em poucos minutos, de um lindo prateado, a Lua dourou. Um lindo fenômeno que registrei pela derradeira vez, pois, nos anos seguintes, o céu nublado de São Paulo impediu.
Estas belas imagens ainda me comovem, tanto que ainda as reproduzo em minhas telas:
Tela: Asas Dos Desejos – Artista: Henrique Vieira Filho
Exposição Mil Tsurus
Tela: Berlin Wall – Artista: Henrique Vieira Filho
Exposição Wall – Muros Emocionais e Sociais
Tela: Polimetropolis – Artista: Henrique Vieira Filho
Pocket Exhibition – São Paulo: Cidade Diva No Divã
Hoje, 31 de janeiro de 2018, seremos contemplados com uma versão “Hiper Lua”, a qual, além de cheia e especialmente próxima à Terra, ainda somará um eclipse!
É muita inspiração a todos os românticos, artistas e astrólogos!
Henrique Vieira Filho homenageia a Cidade de São Paulo com uma série de crônicas e telas (pintura em técnica mista).
Nesta divertida ficção, São Paulo está em sua SEGUNDA sessão de Terapia Holística (psicanálise, acupuntura, vivências, arteterapia, fototerapia…), culminando em que a cidade pinta seu autorretrato, como parte da arteterapia.
Cidade Diva No Divã
São Paulo Em Terapia – Segunda Sessão
FC – Ficha de Cliente – De acordo com a NTSV – TH 003
Henrique Vieira Filho – Terapeuta Holístico – CRT 21001
Nascimento: 25 de janeiro de 1554 (obs.: esta é a data oficial; a Cliente esclarece que o dia exato, nem ela lembra, mas que foi em 1520…)
Apontamentos:
Esta é a segunda sessão com minha nova Cliente, que é uma charmosa e hiperativa senhora quatrocentona…
Desta vez, trouxe uma foto nova para a ficha, onde uma de suas filhas a acompanha; creio que será uma boa pauta para Fototerapia…
Terapeuta:
_ Fale um pouco sobre a foto que escolhe para sua ficha.
Cidade:
_ Nem lembro se já te contei: eu tenho MILHÕES de filhos! Tanto os naturais, quanto os migrantes, amo-os sem distinção! Só que são tantos que nem dou conta… Aliás, é impossível encontrar uma foto em que esteja sozinha!
Terapeuta:
_ O que lhe chama a atenção nesta imagem?
Cidade:
_ Ah, essa menina! É uma exibicionista! E ainda tem mania de grandeza: se acha uma gigante, mesmo sendo pequenina… Deveria ser mais comportada, nesta idade! Não é mais uma jovenzinha!
Terapeuta:
_ Hum… Compreendo…
Cidade:
_ Até já sei o que está pensando! Esqueceu que já passei por psicanálise, antes? Deve estar achando que estou “projetando” minha característica na menina…
E que eu é quem não é mais “jovenzinha” pois faço aniversário agora…
Terapeuta:
_ É uma hipótese em que deve pensar e sentir com a justa atenção…
Cidade:
_ Seu colega fazia a mesma coisa! Ele é quem “projetava” em mim o que via em meus filhos!
Cito aqui, as palavras dele*:
“Assim, justamente por ser histérica, São Paulo é:
Depressiva, como um antigo sobrado pichado, numa rua desfigurada e quase inabitável, por ter-se tornado via de acesso a uma marginal. Maníaca, como a corrida de três peruas da Rota, das quais não se sabe se estão atrás de alguém ou apenas tentando se (e nos) convencer de que estão agindo. Narcisista, como a barulhenta parada de dois motoqueiros na frente do bar Filial (na Vila Madalena), só o tempo necessário para certificar-se de que suscitaram alguma inveja nos outros varões que estão tomando chope na calçada. Fóbica, como aquele motorista de táxi que, no fim dos anos 80, me disse que passava um pano com álcool no banco traseiro quando levava alguém para o Emílio Ribas. Ou como a lavagem cotidiana das calçadas das mansões. Paranóica, como o insufilme dos carros blindados e das guaritas de segurança ou como os cacos de vidro em cima dos muros ao redor das casas. Louca, como a aposta dos motoboys, que acreditam que os motoristas nunca mudarão de faixa. Esquizofrênica, como os fragmentos que, sem organizar-se numa história, desfilam na fala entrecortada dos moradores de rua mais agitados e perdidos. Obsessiva, como a vontade de saber que Deus existe (mas não nos escolheu) que transparece na obstinação dos jogadores de bingo, dos apostadores do Jockey e dos pilares das casas lotéricas. Psicopata, como o vizinho decidido a nos impor sua música, como o bando de jovens exultantes ao constatar o medo que inspiram, como o motorista que buzina para assustar e sustar os passantes, como o cara que tenta passar à frente na fila do cinema. Dissoluta (perversa, diriam os que entendem pouco de clínica), como os cantos escuros do Ibirapuera à noite ou como os cinemas do largo do Arouche”
(Trechos da crônica “São Paulo No Divã”, de Contardo Calligaris, para a Folha de São Paulo, em 2005)
Viu, só? Ele me confunde com meus filhos! E não foi nada lisonjeiro!
Terapeuta:
_ Na Terapia Holística não necessitamos rotular os Clientes, nem os classificar em padrões pré-determinados: cada qual é único… Contudo, o fato de ter te magoado tanto (a ponto de “decorar” a fala!) é significativo, indicando uma possível “negação” de algumas de suas facetas…
Cidade:
_ Era só o que me faltava! Vai dizer que meus filhos “herdaram” isso tudo comigo? Eu cuidei deles o melhor que pude! Aqueles ingratos! Sabe o que a maioria deles faz no MEU aniversário? Me deixam sozinha! S-O-Z-I-N-H-A! Saem todos de casa e vão visitar minhas irmãs!!! Vão todos para as casas das tias Rio, Salvador, Recife! Ingratos! Ingratos!
Terapeuta:
_ Deixe vir a emoção… Sem reprimir… A “catarse” pode ser um bom começo para lidarmos com estas questões…
Cidade:
_ Às vezes, emerge um ódio… Me dói saber que me deixam sozinha, bem no meu aniversário e ainda vão “puxar-o-saco” das tias! Faço bolo, festa, desfile, exposições, eventos artísticos e eles nem ligam!
Terapeuta:
_ Você já contou aos filhos como se sente?
Cidade:
_ Não quero dar o braço a torcer… E sempre tem aqueles filhos que ficam e aproveitam que boa parte dos irmãos não estão e aproveitam ao máximo! Ai, eu me distraio um pouco desta frustração e acabo até me divertindo! Ufa! Desabafei! Parece que me livrei de um “peso”!
Terapeuta:
_ Isso é bom! Claro, ainda há muito o que compreender e “digerir”… E ainda haverá ocasião de trazermos de volta à pauta, a hipótese das “projeções” de características entre mãe, filhos e terapeutas… Para o momento, vamos em mais uma atividade em Arteterapia!
Cidade:
_ Desta vez, vou pintar eu e meus queridos filhos!
Tela concebida pela Cliente “Cidade de São Paulo”, na sequência de sua segunda consulta…
Tela Megalopolitanos Artista Henrique Vieira Filho
Henrique Vieira Filho homenageia a Cidade de São Paulo com uma série de crônicas e telas (pintura em técnica mista).
Nesta divertida ficção, São Paulo está em sessão de terapia holística (psicanálise, acupuntura, vivências…), culminando em que a cidade pinta seu autorretrato, como parte da arteterapia.
Cidade Diva No Divã
São Paulo Em Terapia – Primeira Sessão
FC – Ficha de Cliente – De acordo com a NTSV – TH 003
Henrique Vieira Filho – Terapeuta Holístico – CRT 21001
São Paulo Antiga Nome / Cliente: Cidade de São Paulo Endereço: Latitude: -23.5489, Longitude: -46.6388 23° 32? 56? Sul, 46° 38? 20? Oeste Nascimento: 25 de janeiro de 1554 (obs.: esta é a data oficial; a Cliente esclarece que o dia exato, nem ela lembra, mas que foi em 1520…) Apontamentos:
Minha nova Cliente é uma charmosa e hiperativa senhora quatrocentona… Apesar de desconfiar que sua foto na ficha está desatualizada…
Nesta nossa primeira sessão, pontuou que, às vésperas de seu aniversário, considera que chegou o momento de re-investir em autoconhecimento. Cidade:
_ Eu já passei por terapia, faz algum tempo, com um psicanalista, colega seu… Só não concordo com tudo o que ele analisou! Até me chamou de histérica! Terapeuta:
_ Talvez ele tenha dito que sua personalidade é do tipo histérica, ou seja, que se percebe como irresistível a todos, sedutora por seu potencial, por suas oportunidades. Cidade:
_ Acalento o sonho de tantos, mas, sei que também posso virar pesadelo. Sou uma quatrocentona cheia de charme! Quando desfilo pelo mundo, ornada com o Masp, o Teatro Municipal, a Estação da Luz, a Ponte Estaiada… Hum… Sabia que até o Tom Jobim cantou que me amava? Mas, linda mesmo, eu era quando menina! Terapeuta:
_ Me fale sobre a sua infância… Cidade:
_ Bons tempos, aqueles! Minha beleza não era construída, como hoje em dia… Era totalmente natural! Florestas densas, animais exóticos, rios, muito sol…
Fui revolucionária: a primeira dentre as minhas irmãs a morar no interior! Todas as demais nasceram e cresceram junto ao mar… Eu me aventurei pelas matas e me estabeleci em uma colina circundada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú, que fechavam um delta com uma enorme área alagada: as várzeas do Carmo e do Glicério. Eu era como uma ilha! Sabia que o Padre Anchieta teve que vir de barco para me batizar?… Terapeuta:
_ Como é a relação com suas irmãs? Cidade:
_ Elas me criticavam muito… Diziam que eu era louca de morar no interior, com tantas praias que ainda faltavam desbravar… Minhas irmãs tinham porto, navios para o comércio, estavam fazendo fortunas e se vangloriando! Só que eu provei para elas que sou tão boa quanto! Dei duro, trabalhei sem descansar, sem dormir e me tornei esta megalópole que você conhece! Mostrei para elas todas que eu não precisava de oceano, coisa nenhuma! Terapeuta:
_ Notei a sua pausa reflexiva… Creio que você teve o que chamamos de “insight”… Cidade:
_ Minha autoestima estava frágil com essa questão de não ter oceano… Acabei por negligenciar e negar as minhas próprias águas! Cobri meus rios com vastas avenidas… Sabia que dois terços delas correm sobre os antigos caminhos das águas?
De tanto me infernizar com as minhas irmãs/rivais do litoral, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, a minha relação com minhas águas foi indo de pacífica, com direito a regatas no rio Tietê, para uma investida furiosa contra os rios, riachos e córregos. Quis apagar as águas até o último vestígio! Terapeuta:
_ Respire fundo… Deixe vir as emoções… Os “insights” são assim: uma infinidade de informações em uma fração de segundo; levará algum tempo para “digerir” e elaborar tudo. Cidade:
_ E então, meu caro terapeuta… Vai me aplicar acupuntura? Recomendar uns florais de Bach? Reflexoterapia? Arteterapia, quem sabe?… Terapeuta:
_ Possivelmente, uma mescla destas técnicas…. Notei mesmo essa zona reflexa, aqui na região da Cracolândia necessitando de alguma atenção; uma “acupuntura”, só que SEM agulhas, pode ajudar… No mais, creio que a Arteterapia será um bom caminho para ampliar a consciência perante o “insight” de hoje e os futuros, que certamente virão… Cidade:
_ Minha personalidade “histérica” está retomando: pintarei um autorretrato!
Tela concebida pela Cliente “Cidade de São Paulo”, na sequência de sua primeira consulta… Título: “Polimetropolis” Artista: Henrique Vieira Filho Técnica: Mista Tamanho: 120 cm x 80 cm Ano: 2018 Título: “Polimetropolis” Artista: Henrique Vieira Filho Técnica: Mista Tamanho: 120 cm x 80 cm Ano: 2018